A insistência da demagogia do governo brasileiro em Teerã
Não são poucas as matérias, na imprensa nacional e internacional, que tratam de apontar para suposto isolamento do governo brasileiro na discussão sobre sanções contra o país dirigido por Mahmud Ahmadinejad. Mesmo setores progressistas torcem o nariz com a insistência do presidente Lula em defender uma saída negociada com os iranianos. Afinal, não se pode afirmar que o regime dos aiatolás corresponda aos paradigmas democráticos, humanistas e laicos que fazem parte dos valores de esquerda. O governo brasileiro entrou nessa história com uma linguagem velha, com aspirações “subimperialistas”, tentando se colocar como o principal ator desta empreitada global, que se encontra no pólo oposto aos EUA, condição que, por razões ou geopolíticas ou comerciais, Rússia, China ou os Estados Europeus rejeitam. Mas o Brasil do presidente Lula, pelo visto, acha este é o tempo de tomar o seu espaço no cenário mundial . Daí essa insistência, em se opor às sanções. Não bastando se opor as sanções